segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dicionário do Surf

Um Bróther meu convidou para fazer um bate-volta porque tinha entrado um swell no pico e tinha altas morra.

Não entendeu nada? É que muitos surfistas utilizam uma linguagem própria, Quase um dialeto. Para você não ficar mais boiando nas conversas conheça dicionário do surf:

360 ou 3 meia = Manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo e continua na mesma direção.

A
ABRASP
= Associação Brasileira de Surf Profissional.
Aerial = Manobra no qual o surfista voa com a prancha.
Air Brush = Pintura que é feita na prancha.
Aloha = Saudações(em havaiano).
Amarelar = Estar com medo.
Amarradão = Estar muito contente ou estar a fim de alguma coisa.
ASP = Association of Surfing Profissionals. A ASP foi criada em 1983, e desde então, até hoje, é o órgão que governa o surf mundial.

B
Back side
= É quando o surfista pega onda posicionando=se de costas para ela.
Back Wash = Quando duas ondas, uma direita e outra esquerda, se encontram.
Badaro = Surfista que conversa com as ondas.
Balde = Cair da prancha.
Bate-volta = Largar tudo para pegar onda
Bater um fio = Telefonar.
Batida = Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.Praticamente o mesmo que off=the=lip.
Bateria = Campeonato
Beach Break = Praia com fundo de areia.
Banho = Entrar no mar
Big Rider = Surfista que é bom e gosta de pegar ondas grandes.
Bodyboarder = Nome do atleta que pratica Bodyboard (surf de peito).
Bóia = Prancha .
Bottom = Parte de baixo da prancha.
Bottom-turn = É a curva que se faz na base da onda após o drop.
Bowl = Seção tubular da onda, quando ela já está redonda.
Bróther = Amigo
Buraco = Quando parede da onda se torna rapidamente muito vertical.

C
Cabrero
= Nervoso.
Cabuloso = Quando o mar está meio perigoso .
Caldo = Cair na hora de manobrar ou descer a onda.
Canal = Local onde as ondas não quebram
Cantoneira = A onda que entra no canto.
Casca Gossa = Ser determinado, não ter medo de nada .
Cavada = Fazer uma curva na base da onda em direção a crista. Mesmo que bottom turn.
CBS = Confederação Brasileira de Surf Profissional.
Quebra-coco = Lugar onde quebra onda
Chaço = Prancha velha e muito deteriorada.
Chop = O mesmo que "cordinha" ou "leash". Prende a prancha ao surfista.
Classe A = Algo muito legal .
Clean = Dia de ondas perfeitas .
Colocar Pilha (Pilhar) = Incentivar algo.
Crowd = Quando há uma grande concentração de surfista pegando onda;
Cut Back = Curva efetuada para voltar atrás na onda em direção à espuma.

D
Deck
= Parte de cima da prancha ou antiderrapante de borracha.
Direita = Onda que, vista da praia, parte para o lado esquerdo, a designação é dada pela perspectiva do praticante, ou seja, do mar para terra.
Drop = Ato de descer a onda. Antecede o Bottom=turn.

E
Embarrerar
= Algo que está atrapalhando .
Entubar = Quando a crista da onda encobre o surfista .
Esquerda = Onda que, vista da praia, parte para o lado direito.
Expression Session = Campeonato que elege a melhor manobra dos surfistas competidores.

F
Ficar boiando
= Ficar perdido
Fins = Quilhas.
Flat = Mar liso, sem ondas, ou prancha com fundo sem curvas, concaves.
Floater = Manobra no qual o surfista chega flutuar por cima da crista da onda, quando a onda está quase quebrando.
Free Surfer = Quem surfa sem compromisso,apenas pôr prazer.
Friaca = Muito frio.
Front Side = Surfar de frente para onda.
Funboard = Pranchas que derivam do longboard, mas são menores, em torno de 7 pés. É uma boa opção para iniciantes, ou para dias de crowd, porque você consegue remar e entrar na onda antes de quem está usando uma prancha pequena.

G
Glass
= Resina e fibra que revestem a prancha .
Glass = Condições sem vento, quando o mar adquire um aspecto liso e espelhado.
Goofy = Surfista que pisa com o pé direito na frente.
Grab Rail = Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.
Gringo = Estrangeiro
Grommett = Surfista novo, de +/= 10 a 12 anos de idade.
Gun = Prancha grande. Apesar do tamanho, esse modelo havaiano tem menos área de contato com a água do que o longboard. Tem bastante mobilidade e é bastante manobrável. Indicada para ondas grandes.

H
Haole
= Surfista que não é do local onde está surfando .
Hardcore = Palavra que define uma situação extrema, ou uma atitude pessoal marcada por um certo extremismo.
Hot Dog = Prancha para surfar ondas pequenas.

I
Inside
= Zona mais perto da praia, fica a meio caminho entre a areia e o outside.
ISA = International Surfing Asociation.

J
Joelhinho
= Técnica usa para poder furar a onda.
John= Roupa de neoprene(borracha) para proteger do frio. Pode ser Long(veste pernas e braços inteiros), ou Short(tipo camiseta e bermuda).
Junção = Quando a espuma de uma direita e de uma esquerda se encontram. O mesmo que Back Wash.

K
Kaô
= Papo furado.

L
Larica
= Matar a fome depois de surfar.
Leash = Acessório que prende a prancha ao pé do surfista .Mesmo que chop ou cordinha.
Leque = Água que sai debaixo da prancha quando o atleta curva com força.
Line Up = Alinhamento dos surfistas no outside (linha de formação das ondas).
Lip = Crista da onda. Parte mais alta da onda.
Localismo = Responsável por muitas brigas e confusões dentro da água, nas disputas pelas ondas. Muitos dos surfistas locais, querem ter preferencia nas ondas.
Long John = Roupa de neoprene (borracha) para proteger do frio (modelo para o corpo inteiro).
Longboard = São pranchas grandes, a partir de 9". Até a década de 70, eram as mais usadas. Atualmente, são as preferidas dos surfistas das antigas, iniciantes e surfistas que curter um surf mais clássico.
Lupa = Óculos de sol .

M
Mahalo
= Obrigado(em havaiano).
Maral = Vento que vem do mar para terra, este vento atrapalha as ondas.
Maria Parafina = Mulher que gosta de ficar com surfistas.
Marola = Onda pequena .
Maroleiro = Surfista que gosta de ondas pequenas.
Mexidão = Mar mexido
Merreca = Onda pequena.
Merrequeiro = Surfista que só surfa ondas pequenas.
Morra = Onda enorme, assustadora.

N
Nose
= Bico da prancha.

O
Off Shore
= Vento lateral da terra para o mar. Este vento normalmente é quente e alisa as ondas.
On Shore = Quando o vento sopra do mar para terra. Mesmo que maral.
Outline = Esboço de uma prancha. É o desenho, a "linha de fora", o contorno que o shaper utiliza para começar a criar a prancha.
Outside = Zona do mar por trás da rebentação, zona de segurança.

P
Pés
= É usado para medir o comprimento das prancha e das ondas. Equivale a 30,48 cm.
Pico = Mesmo que Point.
Plug = Bloco de polioretano utilizado para fabricação da prancha.
Point = É a mesma coisa que pico , local , lugar ou praia.
Point Break = Praia com fundo de pedra ou coral.
Polegada = Medida também utizada na medição de uma prancha equivale a 2,54 cm.
Pranchinha = Mesmo que Shortboard. São as preferidas dos surfistas tops e de amadores que gostam de velocidade e muitas manobras. Mais usadas para ondas pequenas.
Prego = Quem surfa mal.
Pró = Surfista profissional, ou amador que surfa muito bem.

R
Rabear
= Quando um surfista atrapalha o outro que já está na onda.
Rasgada = Manobra redonda no Lip
Reef Break = Tipo de onda que quebra sobre um fundo de rocha ou coral.
Regular = Surfista que pisa com o pé esquerdo na frente.

S
Salão
= Tubo espaçoso
Secret Point = Lugar secreto onde quebram ótimas ondas.
Sessão = Parte de uma onda. Cada sessão propicia manobras diferentes.
Session = Uma reunião entre os amigos.
Set = grupo ou conjunto de ondas.
Shape = É o modelo da prancha .
Shaper = Aquele que dá forma ao bloco, transformando=o numa prancha.
Short John = Roupa de neoprene(borracha) para proteger do frio. Modelo com mangas e pernas curtas.
Soltinho na vala = Surfando muito bem ou azarando todas as minas da noite.
Storm = Quando o mar está muito mexido .
Swell = Ondulação. Chegada de ondulação à costa.

T
Tail
= Rabeta da prancha.
Tail Slide = Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras: Ex.: Aerial 360 com Tail Slide.
Tem altas = Boas ondas
Teplante = Régua de Curva usado para riscar o outline de uma prancha.
Terral = Quando venta da praia para o mar. Excelente vento, pois deixa as ondas mais alinhadas e lisas.
Toco = Prancha muito velha.
Trip = Viagem de surf , geralmente para um lugar com altas ondas.
Tube Rider = Surfista bom de pegar tubo .
Tubo = Manobra em que o surfista fica dentro da onda.

V
Vaca
= Mesmo que Wipe Out. Tombo, queda.
Vala = Onda pequena, mas que dá condições de surf .

W
Wax
= Anti=derrapante à base de parafina, que se põe no deck a fim de não escorregar.
WCT = World Championship Tour, é a 1ª divisão do Circuito Mundial de Surf.
Wide Point = É o ponto mais largo da prancha. Pode estar localizado tanto para cima como para baixo do meio da prancha. Influencia diretamente no design e desempenho, de acordo com o posicionamento do surfista na prancha.
Wipe Out = Mesma coisa que tombo ou vaca.
WLT = World Longboard Tour. É a 1ª divisão do Circuito Mundial de Longboard.
WPS = World Professionals Surfers. É a organização dos surfistas profissionais.
WQS = World Qualifing Series. É a 2ª divisão do Circuito Mundial de Surf.

Smolder Pernambuco Longboard Legends

A virada que o paulista Amaro Matos obteve em cima do conterrâneo Picuruta Salazar antes da final contra Carlos Bahia, baiano radicado em São Paulo, quase foi repetida novamente na decisão do Nova Schin apresenta Smolder Pernambuco Longboard Legends, segunda etapa do circuito brasileiro encerrado neste domingo em Baía de Maracaípe, Ipojuca, Pernambuco.

A prova valeu 1500 pontos ao campeão profissional Carlos Bahia, e 1000 para a carioca Cris Pires que superou a conterrânea e ainda líder Mainá Thompson.

A disputa Júnior foi vencida pelo pernambucano Rafael Cavalcanti, que assume a liderança do circuito, com o carioca Gabriel Nascimento em segundo lugar na etapa, e o catarinense Gabriel Vitorino sendo terceiro e passando a segundo no ranking nacional.

Na Supermaster, que exige mínimos 30 anos dos atletas, o vencedor foi Walter Traumuller, o "Bruzzi", de Ubatuba, São Paulo, com a decisão na última onda, o que evitou uma dobradinha pernambucana, já que Ray Farias, comerciante radicado em Baia de Maracaípe foi vice depois de liderar boa parte do confronto.

Na Adulto e Master venceram os cariocas Rodrigo Borges e Adolfo Jordão, somando-se a eles a campeã do Feminino Profissional Chris Pires que venceu a também representante do Rio de Janeiro Mainá Thompson, ainda líder e campeã da abertura.

Veja as fotos do evento aqui


Fonte

Americano Shaun Ward vence o Local Motion Pro

O Guarujá Surf Pro recolocou o balneário paulista no calendário do Circuito Mundial de Surfe Profissional, mas uma coisa parece não ter mudado nestes 12 anos de ausência.

Assim como foi entre 1990 e 1996, o campeonato foi vencido por uma surpresa. O único estrangeiro classificado para o domingo decisivo acabou faturando seu primeiro título em uma etapa importante do WQS.

Ninguém apostava numa vitória do californiano Shaun Ward, 25 anos, mas ele derrubou os três brasileiros que enfrentou no último dia nas boas ondas de 1 metro de altura da Praia de Pitangueiras. Deixou o catarinense Tomas Hermes nas quartas-de-final e o cearense André Silva na semi, antes de bater o carioca Simão Romão na grande final.

O título valeu um prêmio de 12.000 dólares e 2.000 pontos que levaram Shaun Ward da 77ª para a 30ª posição no WQS. Já o vice-campeão Simão Romão, 22 anos, ganhou 6.000 dólares e 1.750 pontos, subindo do 62º para o 27º lugar no ranking que classifica os 15 primeiros para a elite do ASP World Championship Tour. No Guarujá Surf Pro, apenas dois surfistas ingressaram neste grupo, o cearense Pablo Paulino e o australiano Shaun Gossmann. O WQS agora parte para a África do Sul, onde na terça-feira começa a tradicional etapa de Durban, que vai ter o brasileiro Jihad Kohdr defendendo o título.

No ano passado, Shaun Ward disputou 21 etapas do WQS, só fez duas finais, não ganhou nenhuma e terminou em centésimo lugar no ranking. Neste ano, o Guarujá Surf Pro foi seu oitavo campeonato e ele já tinha vencido um pequeno, de nível 2 estrelas e apenas 500 pontos nos Estados Unidos. Já a vitória no Brasil foi a sua primeira em eventos importantes do WQS.

“Eu nunca tinha feito final em um 5 estrelas, estou muito feliz por ter vindo para cá, não imaginei que poderia vencer e confesso estar até surpreso com a vitória”, confessou Shaun Ward, que comemorou bastante seu melhor resultado na carreira.

Ele repetiu o feito de um outro norte-americano não tão conhecido que em 1993 também conquistou seu único título importante no Guarujá, Joey Jenkins.

“Tenho surfado todo dia, treinado todo dia, tudo para conseguir bons resultados e ele veio aqui, então estou muito feliz. Enfrentei adversários bem difíceis em todo o campeonato, mas competi sempre tranqüilo, sem pressão. As ondas aqui são bem parecidas com as de onde eu moro, Huntington Beach, então não senti dificuldade nenhuma para surfar aqui. Deu boas ondas durante toda a semana e agora só quero comemorar essa vitória, que é um marco na minha carreira”.

Na grande final do Guarujá Surf Pro, o carioca Simão Romão largou na frente com uma nota 7,33 em sua segunda onda, mas faltou outra boa para poder somar no resultado e acabou computando uma 4,37. O norte-americano Shaun Ward não teve um bom início, mas apostou nas direitas da Praia das Pitangueiras para conquistar o título com notas 6,83 e 6,10 no placar encerrado em 12,93 x 11,70 pontos.

“Eu tava precisando de um bom resultado para levantar minha auto-estima. Estou malhando direto, treinando sem parar e não estava me dando bem nos campeonatos. Tentei entender o que estava acontecendo, o porquê disso, então resolvi desencanar, esquecer isso tudo e só surfar. Foi isso que fiz aqui”, contou Simão Romão.

Depois de bater a surpresa Tomas Hermes no primeiro confronto do domingo decisivo, o californiano Shaun Ward surfou a melhor onda do dia para derrotar o cearense André Silva na semifinal. Ele destruiu uma ótima esquerda com várias manobras jogando muita água para arrancar um 9,70 dos juízes e fechar o placar com uma boa vantagem de 16,37 x 13,73 pontos. André Silva tinha deixado o catarinense Marco Polo nas quartas-de-final e dividiu o terceiro lugar no pódio do Guarujá Surf Pro com Rodrigo Dornelles.

“Ele achou a melhor onda da bateria e não deu”, lamentou André Silva. “O mar está até bom hoje, tem altas esquerdas, só que eu acabei sendo arrastado pela correnteza lá para o meio da praia, onde as ondas estão mais cheias.”, falou André Silva, que saltou do 85º para o 46º lugar no WQS com os 1.700 pontos do terceiro lugar no Guarujá Surf Pro.

Na outra semifinal, o experiente surfista do WCT Rodrigo Dornelles começou melhor com uma nota 7,33, mas Simão Romão assumiu a ponta com notas 8,00 e 6,83 seguidas. O gaúcho tentou até o fim repetir a virada que conseguiu nos últimos segundos na quarta-de-final contra o paulista Davi do Carmo e até pegou uma onda para isso. No entanto, ela não era boa, fechou rápido e o placar terminou mesmo em 14,83 x 13,63 pontos, com Simão Romão seguindo para representar o Brasil na decisão do Guarujá Surf Pro.

Já os catarinenses Marco Polo e Tomas Hermes, o cearense Adilton Mariano e o paulista Davi do Carmo, barrados nas quartas-de-final, terminaram empatados em quinto lugar no Guarujá Surf Pro, que valeu 2.500 dólares e 1.300 pontos.

A passagem do WQS pelo Brasil nesta nova perna de junho da ASP South America foi positiva para os surfistas brasileiros. O paulista Hizunomê Bettero era o único na lista dos 15 que sobem para o WCT e ele agora vai para a África do Sul como novo líder do ranking. Já o carioca Raoni Monteiro assumiu a quinta posição, o carioca Pedro Henrique subiu para o 12º lugar e o cearense Pablo Paulino é o 13º colocado na classificação geral das 18 etapas completadas no Guarujá.

RANKING WQS 2008 – 18 etapas / Os 15 primeiros colocados:

01: Hizunomê Bettero (BRA-SP) – 8.650 pontos
02: Patrick Gudauskas (EUA) – 7.919
03: Austin Ware (EUA) – 7.838
04: David Weare (AFR) – 7.813
05: Raoni Monteiro (BRA-RJ) – 7.800
06: Nathaniel Curran (EUA) – 7.600
07: Shaun Gossmann (AUS) – 7.438
08: Sunny Garcia (HAV) – 7.215
09: Kekoa Bacalso (HAV) – 7.162
10: Brett Simpson (EUA) – 7.075
11: Shaun Cansdell (AUS) – 6.950
12: Pedro Henrique (BRA-RJ) – 6.819
13: Pablo Paulino (BRA-CE) – 6.775
14: Drew Courtney (AUS) – 6.731
15: Nathan Yeomans (EUA) – 6.706

Texto: João Carvalho

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A maior onda do mundo

Quem surfa sabe que encarar uma onda de mais de 2 metros de face já da um frio na barriga mas, ao mesmo tempo, sabe que não pode deixar passar a oportunidade, já que não é sempre que se tem uma onda com este tamanho. Agora imagine encarar uma onda com 30 metros de face.

Foi o que fez Laird Hamilton. Mas ele não é um surfista qualquer, considerado o surfista mais completo do mundo, é praticante de vários esportes ligados ao mar. Ele é um dos inventores do Town In, especialista em ondas grandes tanto remando quanto rebocado ele faz a transição do surf com o longboard com muita naturalidade e ainda pratica o windsurf em ondas e também o kitesurf. Ele também já conseguiu as maiores distâncias em provas de remada de quebra inventou o “air”, que é aquela prancha que tem uma haste em baixo com mais de um metro com uma bifurcação que quando atinge certa velocidade a prancha sai da água e fica apoiada somente na “quilha”.

E para provar que não estou mentindo veja o vídeo que mostra Laird Hamilton surfando uma das maiores ondas do mundo:


Segue abaixo também um vídeo com uma compilação de ondas surfadas por Laird Hamilton e veja a facilidade com que ele surfa.



Fontes Youtube, paipo e gonzas

Hizunomê Bettero e Patrick Gudauskas perdem na estréia

Depois de dois dias de muita chuva, a quinta-feira amanheceu ensolarada na Pérola do Atlântico e a formação das ondas de 1 metro de altura melhorou bastante para a estréia das principais estrelas do Guarujá Surf Pro na Praia das Pitangueiras. Só que os líderes do ranking WQS não acharam as boas que entraram em suas baterias e não passaram das suas primeiras apresentações. Com a saída precoce do número 1 Hizunomê Bettero e do vice-líder Patrick Gudauskas, dois surfistas podem assumir a dianteira na corrida pelas 15 vagas para o WCT no litoral paulista, o sul-africano David Weare e o carioca Raoni Monteiro. No entanto, a condição mínima para atingirem tal feito é chegar na final do Guarujá Surf Pro.

“Eu não consegui surfar. As ondas boas não vieram para mim, só peguei umas mais ou menos e tentei arriscar os aéreos para conseguir nota, mas não acertei nenhum, enfim campeonato é isso mesmo, tem dia que não vem onda e não dá para fazer nada”, lamentou Hizunomê Bettero, após a derrota para o cearense Michel Roque e o catarinense Marco Polo. “Tudo bem, tem vários campeonatos ainda e tenho que continuar focado, não posso me abater. Só preciso trocar as pranchas que já estão velhas, deram o que tinha que dar, e se Deus quiser vai dar tudo certo até o final do ano para eu conseguir essa vaga no WCT”.

Na disputa seguinte, o norte-americano Patrick Gudauskas também fracassou como seus irmãos Dane e Tanner, ao ser barrado pelo paulista Junior Faria e o paraibano Jano Belo, líder do ranking brasileiro. Com isso, os outros dois únicos surfistas com chances matemáticas de alcançar a ponta no Guarujá Surf Pro ganharam motivação para atingir esse objetivo. O carioca Raoni Monteiro passou em segundo lugar atrás do cearense Dunga Neto, enquanto o sul-africano David Weare, que não disputou a etapa passada do Brasil na Bahia, estreou com vitória na Praia das Pitangueiras.

“Escolhi só competir nesse evento aqui e não fui para a Bahia porque precisava ficar um tempinho em casa, pois agora não paro mais até o final do ano”, contou David Weare, sexto colocado no ranking WQS. “Tem muitos campeonatos rolando direto e eu resolvi tirar uma folga. Essa é a primeira vez que venho ao Guarujá, não conhecia, mas achei que tem boas ondas. Até ontem tinha muita chuva e hoje o mar deu uma melhorada, não está tão mexido e eu consegui pegar algumas ondas abrindo para vencer a bateria”.

Vice-campeão no último domingo na Praia do Forte, o carioca Marcelo Trekinho acabou eliminado nessa disputa vencida pelo sul-africano que classificou o baiano Bernardo Lopes em segundo lugar. Quatro baterias depois, foi a vez de Raoni Monteiro estrear no Guarujá Surf Pro e ficou feliz com sua classificação, mesmo sendo em segundo no confronto que terminou com vitória do cearense Dunga Neto.

“Estou sabendo das minhas possibilidades, estou bem no ranking com dois resultados para somar ainda e estou amarradão por ter passado essa bateria. Quero passar muitas mais ainda para sentir aquele gostinho da vitória de novo como foi lá em Fernando de Noronha”, disse Raoni Monteiro, que elogiou a volta do Guarujá ao Circuito Mundial. “Já competi várias vezes aqui como profissional e como amador, cheguei até ser campeão do circuito paulista em 1994, mas fazia muito tempo que não vinha aqui. É um lugar que tem altas ondas, dá para fazer muitas manobras e pretendo passar muitas baterias ainda”.

O INÍCIO DE NECO - Depois de 12 anos sem sediar nenhuma etapa do Circuito Mundial, muitos surfistas relembraram grandes momentos vividos na Praia das Pitangueiras, como uma das estrelas do WCT que está participando do Guarujá Surf Pro¸ o catarinense Neco Padaratz. Ele estreou com vitória na primeira bateria da rodada de apresentação dos cabeças-de-chave. “Estou feliz demais por voltar aqui. O Guarujá foi um cenário de criança para mim, praticamente comecei minha carreira aqui em 1987”, recorda.

“Essa foi minha primeira viagem para fora de Santa Catarina, eu era muito pequeno na época, mas já existia um apoio muito legal dos profissionais daquele tempo. O David Husadel sempre me deu uma força muito grande, o Jojó (de Olivença) também e muitos outros. Lembro que o Fernando Correa ganhou aquele evento realizado em ondas épicas aqui nas Pitangueiras e para mim foi o começo de tudo. Depois de tantos anos, poder voltar aqui é muito gratificante”, falou Neco Padaratz.

PRIMEIRA VITÓRIA DO BRASIL – Mas, ninguém tem melhor recordação do Guarujá do que o paraibano Fábio Gouveia, que em 1990 se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma etapa da ASP (Association of Surfing Professionals) nas mesmas ondas da Praia das Pitangueiras. Só que, diferente de Neco Padaratz, Fabinho foi barrado logo na estréia pelo norte-americano Nathaniel Curran e o paulista Flávio Nakagima.

“Pena que não achei as ondas, mas esse lugar me traz ótimas recordações. Até o apartamento que sempre fiquei aqui, quando eu entrei lá já senti um cheiro diferente que puxa a memória, sei lá, a maresia, não sei, só lembrança boa cara. Você rema ali no canal já lembra daquelas direitinhas que tinham durante aquele evento e lembrança é sempre bom, dá para curtir sempre e estou realmente muito feliz por estar voltando a competir aqui”, falou o maior ídolo da história do surfe brasileiro.

CAMPEÃO DO TAHITI - Além das estréias de Neco e Fabinho, o bom público que compareceu no primeiro dia sem chuva no litoral paulista também queria ver a primeira apresentação do campeão do WCT do Tahiti nos temidos tubos de Teahupoo. E o niteroiense Bruno Santos não decepcionou a torcida, começando com vitória sobre Tomas Hermes, com ambos despachando os americanos Dane Gudauskas e Chad Compton.

“Estou amarradão. Está dando altas ondas e tomara que continue assim até o final. Seria bom que todo campeonato tivesse onda como as de hoje aqui. Demorei um pouquinho para pegar minha primeira, mas depois engrenou, fui fazendo uma onda melhor do que a outra e tomara que eu continue embalado nas próximas baterias”, disse Bruninho, que nunca havia surfado na Praia das Pitangueiras. “Acho alucinante ter campeonato de novo aqui no Guarujá, tem vários picos diferentes como o Tombo que também é alucinante e eu nunca tinha surfado aqui. A primeira vez foi agora na bateria e a onda é alucinante”.

GUARUJÁ SURF PRO – Quarta fase – 96 atletas – baterias que vão abrir a sexta-feira:
17: Nathan Hedge (AUS), Gilmar Silva (SP), Alandreson Martins (BA), Adilton Mariano (CE)
18: Jihad Kohdr (PR), Leandro Bastos (RJ), Robson Santos (SP), Peterson Rosa (PR)
19: Bernardo Pigmeu (PE), Antonio Bortoletto (AFR), Igor Moraes (RJ), Tony Adams (EUA)
20: Shaun Gossmann (AUS), Heitor Pereira (SP), Wilson Nora (BA), Alex Ribeiro (SP)
21: Pablo Paulino (CE), Danilo Costa (RN), Daison Pereira (RS), Flávio Costa (BA)
22: Kirk Flintoff (AUS), Diego Rosa (SC), Matt King (EUA), Shaun Burrell (EUA)
23: Yuri Sodré (RJ), Odirlei Coutinho (SP), Márcio Farney (CE), Tânio Barreto (AL)
24: Rodrigo Dornelles (RS), Marcelo Nunes (RN), Davi do Carmo (SP), Kevin Sullivan (HAV)



Fonte

quinta-feira, 26 de junho de 2008

AO VIVO Local Motion Guarujá Surf Pro

Confira direto do Guarujá a 2ª etapa do WQS, clique aqui e confira o que ta rolando ao vivo.

Vídeo com os Melhores momentos do SuperSurf de Maresias

Confira o vídeo com os melhores momentos da terceira etapa do SuperSurf.
Competição que foi realizada entre os dias 11 e 15 de Junho na Praia de Maresias, no litoral norte de São Paulo.

O catarinense Marco Polo e a cearense Tita Tavares levaram os primeiros lugares do SuperSurf de São Sebastião.

O evento que definiu os principais atletas que disputarão o título nas próximas duas etapas, uma em Ubatuba e outra na Barra da Tijuca.

Confira o vídeo:



Fonte

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Conserto da prancha

Com uma lixa de ferro lixe o local danificado depois cole fita crepe em volta da parte danificada feito isso prepare a resina, que para cada 100g de resina 10 ml de monômero de estireno e 5 ml de solução de parafina coloque 10 gotas de catalisador, corte duas tiras de tecido passe a resina no local coloque uma tira de tecido passe novamente resina e coloque outra tira de tecido em seguida passe resina sobre o tecido colocado espere secar por duas horas retire as fitas crepe e deixe a superfície no mesmo nível da anterior com a lixa de ferro e de o toque final com a lixa d'água.

Fácil né ?

Local Motion Guarujá Surf Pro debaixo de chuva

Depois de uma semana de Sol e calor na Bahia, muita chuva e frio recepcionou os surfistas na volta do Guarujá ao Circuito Mundial de Surfe Profissional, depois de 12 anos de ausência. Apesar do tempo adverso na terça-feira, o Local Motion Guarujá Surf Pro foi inaugurado em boas ondas de 1,5 metro de altura na Praia das Pitangueiras.

No primeiro dia, foram realizadas as doze baterias da triagem especial com 26 surfistas disputando oito vagas para completar a primeira fase da etapa nível 5 estrelas de 110.000 dólares em prêmios, que vale 2.000 pontos no ranking do WQS. Essa rodada inicial vai começar as 8 horas desta quarta-feira no famoso balneário paulista, também conhecido como a Pérola do Atlântico.

A melhor apresentação da terça-feira foi a do catarinense Pedro Norberto, que estreou registrando os primeiros recordes do Local Motion Guarujá Surf Pro. Ele recebeu nota 9,53 numa onda incrível e também atingiu o maior placar do dia, 17,36 de 20 possíveis. Só que Pedrinho acabou eliminado na batalha final pelas oito vagas para o evento principal, por Saulo Júnior de Ubatuba e Eric Miyakawa do Guarujá.

“Acho que dei sorte de achar as ondas nas baterias. O mar está difícil, mas não é dos piores não, dá para surfar legal”, falou Eric Miyakawa, 33 anos de idade, que já chegou a representar o Guarujá por muito tempo nos circuitos mundial e brasileiro, mas já abandonou as competições para se dedicar ao surfe de ondas grandes.

“Tem caras que estão sem correr a vários anos e acabam ganhando campeonatos, então estou aí entre eles esperando a sorte bater na minha porta. Estou participando desse por ser aqui em casa, estava mais do que na hora de voltar a ter etapa do Mundial aqui no Guarujá, é quase uma obrigação ter etapa aqui até por ser a cidade mais perto de São Paulo”, opinou Eric Miyakawa.

Mais cinco paulistas também se classificaram, Bruno Moreira, Andrew Serrano, Giovani Ferranti, Nathan Brandi e Jole Leandro. A única exceção foi o baiano Bruno Galini, que tirou dois surfistas de outros estados na sua bateria. A fase final das triagens para o Local Motion Guarujá Surf Pro apresentou mais duas dobradinhas paulistas.

Giovani Ferranti e Andrew Serrano ganharam as duas últimas vagas e as primeiras foram conquistadas pelo jovem Nathan Brandi do Guarujá e Jole Leandro de Ubatuba. Nathan seguiu para completar o segundo confronto programado para esta quarta-feira e Jole foi para a sexta bateria. Com apenas 16 anos de idade, Nathan Brandi tinha apenas 4 anos quando o Guarujá sediou uma etapa do Circuito Mundial pela última vez em 1996.

“Eu nem me lembro disso. Esse é o primeiro WQS que eu participo, sendo aqui em casa é bem mais legal e tomara que a sorte em achar as ondas continue comigo para ir passando as baterias”, falou Nathan Brandi, que também comentou sobre as condições do mar. “Tem onda, mas entrou um vento forte na minha bateria e prejudicou um pouco. Mas, a previsão do swell para essa semana é boa e acho que vai melhorar”, disse o surfista que ainda participa de competições amadoras.

Como não tem pontos no ranking mundial profissional, ele teve que entrar nas triagens pra conseguir participar do Local Motion Guarujá Surf Pro. “A melhor coisa que aconteceu foi a Prefeitura do Guarujá ter trazido uma etapa do Circuito Mundial para a nossa cidade. Isso vai ser muito bom para a galera daqui poder competir em casa”, elogiou Nathan Brandi, que volta a competir na segunda bateria desta quarta-feira.

SEGURANÇA REFORÇADA - E realmente a Prefeitura Municipal do Guarujá investiu forte para voltar a sediar uma etapa do Mundial WQS. Inclusive reforçou a segurança com a Polícia Militar e a Guarda Municipal circulando por toda a área das praias das Pitangueiras e da Enseada, para garantir tranqüilidade aos atletas, profissionais de imprensa e todos os envolvidos na organização do evento, bem como o público em geral.

Nesta quarta-feira, alguns estrangeiros já começam a estrear no Local Motion Guarujá Surf Pro, como o venezuelano Alex Kamkoff que pega três brasileiros na primeira bateria do dia. A segunda será disputada só por brasileiros, mas a terceira tem só dois contra o sul-africano Brandon Jackson e o havaiano Patrick Furlotti. Já a quarta será um confronto direto Brasil x Estados Unidos, com Sterling Spencer e Chad Compton enfrentando o paulista Rodrigo Baby Valadares e o catarinense Raphael Becker.

A programação para o segundo dia é realizar vinte das 24 baterias da primeira fase do Local Motion Guarujá Surf Pro, com as disputas previstas para serem iniciadas as 8 horas, seguindo sem parar até por volta das 16:20 horas na Praia das Pitangueiras. Já as principais estrelas do evento, como o novo líder do ranking WQS, o paulista de Ubatuba Hizunomê Bettero, só começam a estrear na manhã da quinta-feira.

O Local Motion Guarujá Surf Pro é uma realização da Prefeitura Municipal de Guarujá, Federação Paulista de Surf, Associação de Surf de Guarujá e Association of Surfing Professionals (ASP), com o patrocínio da Nova Schin e co-patrocínio de Surf Xpress, Natural Surf, Tent Beach, Caneel Bay, Gati, Krokodilu’s, Surftrip, Aero Surf, San Surf, Ilha do Surf e Potência. Apoio: Gávea Hotel, Delphin Hotel e Tahiti Restaurante, com divulgação da 89 FM, Waves.Terra, Fluir, Blackwater e TV Tribuna. Esta é a 18.a etapa do World Qualifying Series (WQS) e está sendo transmitida ao vivo pela internet, com o hotsite do evento no http://waves.terra.com.br também podendo ser acessado pelo www.aspsouthamerica.com.br

LOCAL MOTION GUARUJÁ SURF PRO – Primeira fase – 144 atletas:
01: Jorge Spanner (RJ), Greg Cordeiro (SC), Alex Kamkoff (VNZ), Alex Lima (SC)
02: Wiggolly Dantas (SP), Charlie Brown (CE), Robson Gobbato (RS), Nathan Brandi (SP)
03: Brandon Jackson (AFR), Tomas Hermes (SC), Ricardo Ferreira (SP), Patrick Furlotti (HAV)
04: Sterling Spencer (EUA), Chad Compton (EUA), Rodrigo Baby Valadares (SP), Raphael Becker (SC)
05: Milton Morbeck (RJ), João Gutemberg (RJ), Gustavo Schlickmann (SC), Diego Meinha (SP)
06: Bernardo Lopes (BA), Brandon Ragenovich (EUA), Wladimir Perez (SP), Jole Leandro (SP)
07: Richie Collins (EUA), Diego Santos (SP), Magno Pacheco (SP), Bruno Moreira (SP)
08: Messias Félix (CE), Beto Fernandes (SP), Emerson Silva (SP), Caetano Vargas (PR)
09: Abdel El Harim (MAR), Thiago Camarão (SP), Rodrigo Wazlawick (SC), Guilherme Ramalho (SP)
10: João Guedes (PRT), Ricardo Wendhausen (SC), Flávio Nakagima (SP), Bruno Galini (BA)
11: Ricardo dos Santos (SC), Alan Donato (PE), Wagner Pupo (SP), Saulo Junior (SP)
12: Chris Waring (EUA), Michel Roque (CE), Pedro Regatieri (RS), Chris Dennis (TTO)
13: Jadson André (RN), Dodô Veiga (SP), Riomar Rodrigues (SP), Diogo Leão (ES)
14: Charlie Carroll (HAV), Jano Belo (PB), André Scopetta (SP), Eric Miyakawa (SP)
15: Miguel Ximenez (PRT), Fabrício Junior (RN), Denis Tihara (BA), Giovani Ferranti (SP)
16: Jessé Merle-Jones (HAV), Thiago de Souza (CE), Gustavo Sanches (SP), Felipe Teixeira (SC)
17: Robson Santos (SP), Marcos Pastro (SC), Alandreson Martins (BA), Marcos Ribeiro (SP)
18: Peterson Rosa (PR), Adilton Mariano (CE), Victor Borges (SP), Andrew Serrano (SP)
19: Wilson Nora (BA), Igor Moraes (RJ), Jerônimo Vargas (RJ), João Lacerda (SP)
20: Justin McBride (EUA), Tony Adams (EUA), Alex Ribeiro (SP), Beto Mariano (SC)
21: Matt King (EUA), Daison Pereira (RS), Hira Teriinatoofa (TAH), Felipe Alberto (SP)
22: Shaun Burrell (EUA), Flávio Costa (BA), Alon Campestrini (SC), Hugo Bittencourt (RJ)
23: Jesse Heilman (EUA), Márcio Farney (CE), Davi do Carmo (SP), Wellington Carane (SP)
24: Kevin Sullivan (HAV), Peterson Crisanto (PR), Wagner Martinez (SP), Tânio Barreto (AL)

João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South America - (48) 9988-2986
...ou Fábio Maradei – Assessoria de Imprensa do Local Motion Guarujá Surf Pro:
(13) 8128-9529 – contatofmanoticias.com.br

SOS Praias Brasil

A cada ano que passa, o principal evento de surf do País, SuperSurf, ganha mais prestígio no cenário das competições e atrai centenas de amantes da natureza, espectadores e atletas de diversas partes do Brasil. Entre os dias 11 a 15 de junho foi realizada a terceira etapa do campeonato, na badalada praia de Maresias, em São Sebastião, estado de São Paulo.

Infelizmente, esse clima descontraído e de curtição acaba sendo, muitas vezes, sinônimo de descaso das pessoas com o meio ambiente e o próprio palco da competição, as praias brasileiras. Restos de comida, bitucas de cigarro, garrafas e todo tipo de lixo ficam "esquecidos" nas areias. Diante dessa situação, a ONG SOS Praias Brasil, fundada pelo casal Heloísa de Azevedo e Marcelo Marinello, chega com força total nos eventos e recolhe toda a sujeira deixada pela população.

Para Evandro Abreu, diretor de eventos da Editora Abril, que organiza o SuperSurf desde a sua criação no ano 2000, a presença da entidade contribui e muito na realização do circuito. "A ONG é uma das nossas parceiras chave, fundamental. Sempre pedimos o apoio deles, pois sabemos que algumas prefeituras são carentes, mal cuidam da praia, principalmente quando acontece um campeonato. Então, o trabalho deles é super importante, só tenho que agradecer ao Marcelo e a Helô".

Embora ainda existam pessoas despreocupadas com a preservação do meio ambiente, a presidente da ONG Heloísa acredita que o público está ficando mais consciente. "Sentimos que cada vez mais pessoas nos apóiam e estão ativas no sentido de reciclarem seus lixos e ajudarem na manutenção da limpeza das praias".

Antes de chegar em Maresias, o casal passou por Saquarema (RJ), e também notou uma grande melhora na limpeza das praias. "Na volta da segunda etapa do SuperSurf, que ocorreu no Nordeste, passamos por Saquarema e percebemos que não havia quase nenhum lixo na areia. Talvez isso tenha ocorrido por estarmos em baixa temporada, mas mesmo assim ficamos felizes, pois sempre que passamos por lá, a praia está bem suja. Foi um alívio ver a areia limpa", comemora Heloisa.

Sempre presente nas etapas, Abreu também reconhece que o trabalho de conscientização da ONG vem interferindo no comportamento das pessoas. "Tenho observado uma melhora no cuidado das praias. Por exemplo, se você olha agora na praia de Maresias, não vê um papel no chão e quantas pessoas já passam por aqui", comenta o diretor. Entretanto, ainda existe a necessidade de reforçar a campanha.

"Nós procuramos deixar a praia mais limpa possível. Sou exigente e a ONG também é, e tem que ser assim. Com isso, percebo a mudança de consciência das pessoas. Elas estão começando a se preocupar, mas não são todas. Ainda tem gente que traz cachorro para a praia e em todo lugar tem o cara consciente e o mau-educado", reforça Evandro.

Iniciando suas atividades em 1999, a ONG participa das etapas do Super Surf desde que o circuito passou a reunir a elite do surf nacional, no ano de 2000. Por meio de gincanas, distribuição de sacolinhas oxi-biodegradáveis para coleta de lixos, entre outras ações, o público, os atletas e a imprensa tomam conhecimento da importância de não deixar lixos, principalmente bitucas de cigarro, canudinhos e outros itens pequenos nas areias.

Graças ao trabalho da SOS Praias Brasil, todo o material gerado durante cada competição é separado e destinando à reciclagem. Para ajudar na coletiva seletiva, a ONG também conta com o auxílio de voluntários que moram no local onde são realizadas as etapas. Após a separação do lixo, alguns itens são vendidos e o valor arrecadado é destinado às famílias desses ajudantes.

Em Maresias, o casal se deparou com um problema, mas não desanimou. "O preço do pet baixou e a pessoa que comprou o material no ano passado relutou para receber, mas no fim, conseguimos negociar. Como ela possui um galpão próximo à praia, resolvemos não selecionar o material nesta vez. O nosso ajudante apenas retirou os sacos e levou para separar no galpão ao fim do dia", conta Helô.

Como de costume, a ONG também armou sua tenda na praia e expôs brinquedos da artista plástica Ana Velho, que reaproveita embalagens descartáveis, além de outros criados pela própria Heloísa. "No sábado e domingo realizamos sorteios de brindes em nossa tenda para a promoção da última campanha que estamos participando, Saving The Planet!. Antes da realização do sorteio, fiz uma rápida palestra para explicar o objetivo do projeto, que visa alertar a população sobre o aquecimento global", explica.

A próxima parada da entidade será na praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP). No local será realizada a quarta etapa do SuperSurf nos dias de 09 a 13 de julho.

A SOS Praias Brasil conta com o apoio de empresas conscientes da importância de preservação e respeito pela natureza. Entre elas estão Oakley, Gretta Silk, UOT (Union Ocean Team), Nokynoy, Fama Assessoria, Esfera Soluções e site E-Radicais (uai.eradicais.com.br).

Para conhecer mais sobre a ONG SOS Praias Brasil, basta acessar o site: www.sospraiasbrasil.org.br. Informações pelo telefone (11) 8428-3802.

Por Ana Vitória Bueno

terça-feira, 24 de junho de 2008

Como fazer parafina (wax)

Se você é estilo Tio Patinhas ou prefere fazer a comprar segue uma receita para fabricação de parafina para o surf.

INGREDIENTES:

Forma de empada, Vela (ou parafina que vende em farmácias) , Óleo Johnson, (opcional)- Corante

Passos:

1. Tire a linha da vela;
2.Quebra a vela em pedaços;
3.Bota uns pedaços de vela na forma;
4.Na mesma forma bota um pouco de óleo Johnson;
5. Faça o mesmo com mais formas;
6.Bote no fogão e espera derreter;
7. Depois de derreter espere esfriar;
8. Depois que esfriar, bota na geladeira;
9.Espere endurecer e tire da geladeira;
10. Tire a parafina da forma;

Agora que já tem a parafina vá para água e veja se ficou boa.

3ª etapa do mundial de bodyboarding em Shark Island


Tudo pronto para a próxima etapa do circuito mundial de bodyboard.
A partir do dia 27 de junho começa o Trials para um dos maiores eventos do tour. Shark Island, na Austrália, será palco de uma dos campeonatos mais esperados do ano. As triagens começam no dia 27 de junho, em Cronulla Beach, e vão até o dia 29. A partir do dia 1 de julho o evento principal começa e a janela de espera vai até o dia 20 do mesmo mês.

Vale lembrar que a etapa terá cobertura ao vivo via internet pelo site www.ibatour.com

O Brasil será bem representado nas águas australianas. A equipe verde amarela será composta por nada menos que Guilherme Tâmega, hexacampeão mundial e tricampeão em Shark, Luis Villar, atual terceiro colocado no circuito, Uri Valadão, líder do ranking mundial em 2008 e vencedor da útlima etapa no Brasil, Paulo Barcellos, campeão mundial e vencedor da primeira etapa em Pipeline, e Magno Oliveira. O grande rival dos brasileiros será o aussie Ben Player, atual quarto colocado no ranking mundial e vencedor de Shark wm 2007.

Além disso, outro nome de peso do Brasil estará na Austrália representando as cores de nosso país. No entanto, esse componente nao estará na água, mas sim fora dela mais precisamente na direção de arbitragem. Francisco Garritano será o Head Judge do evento, mostrando que o Brasil não tem só os melhores na água, mas também fora dela.

Chico compõe a diretoria de arbitragem do circuito mundial, ao lado do português Luis e do australiano Craig, e sempre atua como Head nos principais eventos internacionais.

A responsabilidade em um campeonato desse porte é muito grande, mas o brasileiro está acostumado com a pressão e mostra o caminho para um bom trabalho. "A responsabilidade de ser head judge de um campeonato com um nível desses é a mesma que a de qualquer outro. Lógico que o nível de surf e de ondas aumenta,e o head judge é o papel chave para que o quadro técnico e o evento corram da melhor maneira possível,dentro do que a proposta e o critério do mar exigem. O quadro técnico tem que acompanhar o nível. Já fui head judge em Shark outras vezes, mas basicamete, a chave é sempre a mesma:concentração,responsabilidade e compromisso", relatou Chico.

O head judge ainda relatou que o evento desse ano será diferente e muito mais interessante do que os anteriores.

"As expectativas são as melhres possíveis,pois vamos ter um campeonato com a maior mesclagem de nações na história de Shark,em que os australianos sempre foram a maioria. As disputas serão muito acirradas,ainda mais que muitas das grandes estrelas buscarão recuperar posições que não foram alcançadas".

Os brasileiros vão para Shark tentar manter a hegemonia do país, que até então domina o circuito mundial. Vale lembrar que depois da Austrália o circuito volta para o Brasil, onde será realizada a quarta etapa do mundial em Rio das Ostras, entre 24 e 27 de julho.

Ranking Mundial depois da etapa no brasil 2008

Masculino

1 Uri Valadao 2345
2 Paulo Barcellos 2000
3 Luis Villar 1750
4 Ben Player 1678
5 Hugo Pinheiro 1630
6 Pierre Louis Costes 1596
7 Guilherme Tamega 1540
8 Amaury Laverhne 1513
9 Yeray Martinez 1363
10 Silvano Lourenco 1303
11 Jeff Hubbard 1290
12 Magno Oliveira 1225
13 Manuel Centeno 1200
14 Stephan Stamm 1040
15 Ardiel Jimenez 947
16 Gastao Entrudo 939

Feminino

1 Joselaine AMORIM 1000
2 Naara CAROLINE 860
3 Neymara CARVALHO 730
3 Maira VIANA 730
5 Mandy Zieren 610
5 Isabella SOUSA 610
5 Eunate Aguirre 610
9 Catarina SOUSA 610
9 Maylla VENTURIN 500
9 Natasha SAGARDIA 500
9 Chiaki Okuyama 500
9 Desiree KINASHI 500
9 Ayako HARA 500
9 LuzMarie GRANDPEREZ 500
9 Claudia FERRARI 500
9 Nicole CALHEIROS 500

Texto: Danilo Caboclo - Assessoria de Imprensa da CBRASB

Fonte

2ª etapa do Smolder Longboard Legends

Brasileiro de Longboard tem vagas preenchidas em Pernambuco

Etapa 'Nova Schin apresenta SmoldJustificarer Pernambuco Longboard Legends' acontece dias 28 e 29 em Maracaípe, Ipojuca, PE , e ainda há vagas

O 'Nova Schin apresenta Smolder Pernambuco Longboard Legends' acontece dias 28 e 29 deste mês, e maior campeão em eventos do surf brasileiro, o paulista Picuruta Salazar, o atual campeão nacional Rogher Barros, o líder da tempora e também atual vice campeão mundial Danilo Mulinha, vencedor da etapa pernambucana ano passado, são nomes confirmados na disputa profissional que traz ao belo litoral sul pernambucano outros nomes consagrados do pranchão a exemplo do carioca Phil Rajzman, campeão mundial de 2007, do paulista Amaro Matos, além de várias gerações que estarão nas divisões amadoras por idade.

Válida como segunda de três etapas do Brasileiro de longboard 2008, o 'Nova Schin apresenta Smolder Pernambuco Longboard Legends' novamente acontecerá em Baia de Maracaípe, Ipojuca, litoral sul de Pernambuco, oferecendo vinte mil reais aos profisssionais, e chega em sua quarta edição com novidades: a inclusão da categoria feminina com cinco mil reais de premiação total, e a reunião dos veteranos em um menor número de categorias que serão Júnior(limitada em 18 anos), Adulto (com idade entre 19 a 35), Master ( a partir dos 35 até 50 anos) e a Supermaster para os acima de cinquenta anos (o que exige na temporada o atleta ter nascido antes de 1958).

Recorde

A expectativa é de número recorde de inscritos e com as vagas limitadas sendo todas preenchidas.

"Nas disputas amadoras as inscrições estão acontecendo com a antecedência necessária e em todas as categorias mais da metades das vagas já estão preenchidas" afirmou Geraldinho Cavalcanti, presidente da Associação Nordestina de Surf (ANS) e também oraticante do longboard.

Nas categorias amadoras, todas com limite de doze vagas, as inscrições estão semdo efetuadas através de depósito no valor de R$80,00 ( Oitenta reais) na conta da Associação Nordestina de Surf (ANS) 25693-5 Agência 2138-5 do Banco do Brasil.

Geraldo Cavalcanti, da ANS, sempre lembrando o número limite em doze vagas para as disputas não profissionais, também divulga os emails ansurf@hotmail.com e ansgeraldinho@hotmail.com além do telefone 81 92825177 , para que seja de imediato informado o horário do devido depósito como também nome, data de nascimento e categoria, procedimento que se completará com a entrega do comprovante antes do evento ter início.

As inscrições da categoria profissional masculina e feminina já estão sendo feitas através da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp),Os valores são R$130,00 no masculino e R$ 60,00 feminino, e são feitas em uma das contas relacionadas abaixo, até o dia 18 de junho/08. É necessário o envio do comprovante de depósito para o número do fax 21 - 2235 3972, pois sem este comprovante o atleta não está inscrito na competição. A Abrasp pede que após o envio do comprovante o atleta ligue para o número 21 - 2235-1039 confirmando a inscrição realizada.

A mais surf no longboard

Geraldinho faz questão de ressaltar o papel da Smolder na viabilização do evento que reune a nata do pranchão brasileiro na região e em Pernambuco, onde o Longboard Legends apresentado por Nova Schin tem sua quarta edição.

"A viabilização de uma etapa do Mundial de Longboard, talvez já ano que vem, já está respaldada pelo previsível sucesso da segunda e penúltima etapa do Brasileiro que tradicionalmente acontece em Maracaípe, em um clima não só de festa junina, mas também de festa do surf, com muita disputa e alto nível de todos os presentes, o que a Smolder, a mais surf do Brasil, somou decisivamente para viabilizar, razão pela qual não poderiamos deixar de agradecer a todos os que a fazem através de um muito obrigado a Ubiratan Júnior, a Rafael Forti e a Gilberto Paiva, sempre presentes no que a de melhor no surf brasileiro" afirmou Geraldinho.

Realização

Realização da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp) e da Associação Nordestina de Surf (ANS) o 'Nova Schin apresenta Smolder Pernambuco Longboard Legends' tem patrocínio Smolder, Nova Schin, Governo de Pernambuco através da Secretaria de Esporte e Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), blocos Teccel, pranchas Custom,Prefeitura de Ipojuca,Apoio: Bar do Marcão, Pousadas dos Coqueiros e Maracaípe e cobertura oficial da Sportv.

Nas divisões amadoras quatro pranchões, blocos, além de kits Smolder, serão prêmios aos campeões e finalistas que tornaram ainda mais tradicional o São João e São Pedro com longboard no hospitaleiro litoral sul pernambucano.

Masculino
1 Danilo Mullinha (SP)
2 Jeremias Mica da Silva (RJ)
3 Picuruta Salazar (SP)
3 Carlos Bahia (BA)
5 Roger Barros (RJ)
5 Amaro Matos (SP)
5 Phil Rajzman (RJ)
5 Alex Salazar (SP)

Feminino
1 Mainá Thompson (RJ)
2 Karina Abras (SP)
3 Cris Pires (RJ)
3 Sabrina Olas (PR)
5 Renata Franco (SP)
5 Luiza Tavares (BA)
5 Shayana Avelino (RJ)
5 Fernanda Daichtman (PR)

Júnior
1 Gabriel Vitorino (SC)
2 Rafael Cavalcante (PE)
3 Felipe Lacerda (ES)
4 Pedro Vannucci (RJ)

Adulto
1 Sol Angel (RJ)
2 Róbson Fraga (SE)
3 Fábio Tavares (SP)
4 Roberto Almeida (RJ)

Master
1 Neco Carbone (SP)
2 Adolfo Jordão (RJ)
3 Carlinhos Roberto (SP)
4 José Herbert (BA)

Super Master
1 Cisco Araña (SP)
2 Carlos Mudinho (RJ)
3 John Wolthers (SP)
4 Wady Mansur (RJ)

Texto de Chico Padilha / ANS

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Quarta etapa do SuperSurf

As inscrições para a quarta etapa do super surf 2008, na praia de itamambuca - ubatuba - sp . vão até dia 30 de junho.

O evento se realizará entre os dias 09 a 13 de julho 2008.

• Os atletas podem descontar suas inscrições (R$220,00 masculino R$140,00 feminino) de suas premiações. Caso queiram depositar, estamos enviando nossas contas abaixo, por favor mandar o comprovante caso tenha efetuado depósito.

Lembramos a todos que as incrições só serão confirmadas por e-mail caso queiram descontar da premiação.


• FAX XX-21-2235 3972 TEL. XX-21 2235 1039
• Contas para depósito:ITAÚ – Agencia 0289 – Conta corrente 24732-2
• BRADESCO – Agência 3233-6 - Conta 85626-6

Picuruta Salazar no Petrobras Longboard Classic

O santista Picuruta Salazar, 48 anos, continua entre os tops do surf, e se mantém como um dos favoritos ao título brasileiro de longboard profissional. Na etapa de abertura deste ano do Petrobras Longboard Classic, no Espírito Santo, ele foi derrotado na semifinal por Jeremias Mica da Silva por 29 décimos e ficou em 3º.

Agora, Picuruta se prepara para a 2ª etapa, o Smolder Pernambuco Legend, nos dias 28 e 29 de junho, na Baía de Maracaípe, em Ipojuca, Pernambuco. "Não estou longe do meu décimo título e agora, em Pernambuco não quero deixar dúvidas. Esse resultado no Espírito Santo me deixou bem animado e mostrei a todos que o Pìcuruta ainda vai dar muito trabalho", disse. "Não tem essa de 48 anos ser velho", completou.

Fonte

Adriano de Souza vence etapa do WQS na Bahia

Adriano de Souza, o Mineirinho, atual quarto colocado no WCT, venceu o Surf Eco Festival, etapa de nível 5 estrelas do WQS, finalizada neste domingo, 22 de junho, na Praia do Forte, Bahia. Marcelo Trekinho foi o vice-campeão

Para chegar à final Mineirinho derrotou o australiano Nathaniel Curran na semifinal por 12,30 a 15,50 pontos. Na outra semifinal Treko venceu Ricardo Ferreira por 13.67 a 12.06.

A final entre Marcelo Trekinho e Adriano de Souza foi uma das mais inusitadas do WQS. Trekinho, conhecido pelo seu surfe radical, com manobras inovadoras, esse ano não tem se dedicado integralmente ao WQS e chegou à Bahia como franco-atirador. Já Mineiro, atual quarto colocado no WCT, vive seu melhor momento até o momento no circuito e veio embalado pela excelente terceira colocação na última etapa, em Fiji.

Mas Adriano, conseguiu achar uma onda que fez a diferença na final. Ele quebrou uma esquerda surfando com velocidade, força e radicalidade , o que lhe rendeu 9.73, deixando Trekinho precisando de uma combinação altíssima: 17,41 pontos. O Placar final foi de 17.40 contra 12,0 de Trekinho. Com o resultado Mineirinho embolsou 12 mil dólares e 2000 pontos no WQS. Já Treko, somou 1750 pontos e engordou a conta bancária em 6 mil doletas.

Final:
1 - 17.40 Adriano de Souza
2 - 12.00 Marcelo Trekinho

Semifinais:

1 - 15.50 Adriano de Souza BRA
2 - 12.30 Nathaniel Curran USA

1 -1 13.67 Marcelo Trekinho BRA
2 - 12.06 Ricardo Ferreira BRA


Fonte

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Conheça melhor sua prancha

Sua prancha é possui várias partes, e cada uma delas tem sua função. Para entender um pouco mais sobre sua prancha é importante conhecer cada parte dela.


Botton

Existem basicamente três tipos de fundo:

V-bottons - logarina mais alta que a borda, são os tradicionais. É uma prancha bem solta, com menor projeção boa para ,ares mexidos;

Concave - logarina mais baixa que as bordas, é um fundo relativamente novo. É uma prancha com maior velocidade e funciona melhor em ondas lisas e cavadas;

Flat - reto, é o fundo que fica entre os outros dois.Da uma condição parecida com a do V-botton mas com mais velocidade em ondas gordas.É o mais indicado para iniciantes

Em cada parte da prancha podem se aplicar um ou mais fundos simultaneamente.

Wedge

É a linha da virada da borda que serve para a prancha quebrar mais a linha da onda. O wedge mais acentuado é usado para as ondas cavadas enquanto o wedge é indicado para as ondas gordas e manobras mais suaves.

Envergadura

Existe a envergadura do bico onde entra o fluxo de água e conseqüentemente a envergadura da rabeta que é por onde sai o fluxo de água. Se mal trabalhada e muito acentuada faz com que prancha perca a velocidade. Maior envergadura é indicada para ondas mais cavadas e a menor para ondas mais gordas.

Bordas

Existem basicamente dois tipos de bordas:

Cheia ou larga - boa para remada, mais indicada para ondas gordas que exigem muita remada e manobras menos radicais, sendo indicada também para pessoas com muito peso ou para quem está começando;

Fina ou faca - sem muito volume, possui sua virada do deck para o fundo da prancha mais acentuada, dai o nome "faca". Recomendada para ondas mais cavadas.

Área

Como o próprio nome diz, é a área da prancha, pranchas mais estreitas servem para ondas mais cavadas, pranchas com maior área são indicadas para ondas mais gordas.

Canaletas

Usadas para dar uma velocidade para a prancha. Tem um ponto negativo: instabilidade em ondas mexidas.

Rabetas

Uma das principais partes da prancha, cada uma tem uma função diferente, por exemplo:

Square - O final da prancha é cortado radicalmente, formando duas quinas acentuadas. Tem uma resposta rápida, quebrando a linha da onda imediatamente. Usada em ondas com tamanho médio e pequenas. Possui uma versatilidade muito grande, por isso a maioria das pranchas para o surfe dia-a-dia são square ou squash.

Squash - A diferença para a square, é uma quina mais suave, tendo assim uma resposta melhor para manobras redondas. É ideal para ondas cheias, de tamanho médio ou pequeno. Bastante usada em pranchas pequenas e medias proporcionam um surf com bastante pressão.

Round - Como o próprio nome diz é uma rabeta arredondada, é ideal para manobras em curvas suaves, como cutback e rasgadas ao longo da onda. Ideal para ondas cheias e com força.

Round Pin - Normalmente usada em pranchas médias ou grandes A prancha vem funilando formando uma única quina. Noventa por cento das pranchas de ondas grandes, são "round pin". Ela consegue dar uma boa estabilidade, permitindo que o surfista quebre a linha das ondas maiores com mais facilidade, apesar do seu tamanho.

Swallow - Era conhecida antigamente como rabeta em forma de peixe. Quebra a linha da onda com mais facilidade que uma prancha com rabeta fechada. Quando é exercida pressão sobre ela, a saída de água é forte possibilitando assim curvas de arcos menores. Usada tanto em ondas grandes como pequenas, é boa para quer resposta rápida nas manobras.

Wing swallow - Tem a mesma função da swallow, mas devido à quebra, aumenta a pressão. Dando uma maior velocidade.

WQS: Categoria masculina nas águas da Praia do Forte

O forte vento maral deixou o mar mexido, mas a bancada de recife de coral de Papa Gente continuou apresentando boas ondas de 1 metro de altura para a primeira fase da categoria masculina do Surf ECO Festival.

As principais estrelas tiveram mais um dia de folga por só entrarem na segunda fase, que será inaugurada por Adriano de Souza, quarto melhor surfista do mundo no WCT 2008.

Além dele, outros grandes destaques são Bruno Santos, campeão do WCT do Tahiti nos temidos tubos de Teahupoo, e Hizunomê Bettero, que vai estrear hoje já defendendo a liderança do ranking WQS na prova nível 5 estrelas de 2.000 pontos na paradisíaca Praia do Forte, em Mata de São João, no litoral norte da Bahia.

Isso porque o norte-americano Patrick Gudauskas, que ainda não largou a dianteira desde sua vitória na etapa de abertura da temporada realizada nos Estados Unidos, já completou o número de sete resultados que são computados no ranking, enquanto Hizunomê Bettero só disputou cinco etapas e ainda tem duas para somar. Como Gudauskas tem 675 pontos para trocar no Surf ECO Festival e o mínimo para os que entram na segunda fase é 450 pontos, ele permanece com 7.894 pontos no ranking. E o brasileiro chegou na Bahia com 7.500 pontos, mas já estará somando esses 450 para assumir a ponta com 7.950 pontos.

Depois das meninas abrirem oficialmente o Surf ECO Festival no primeiro dia, na quarta e na quinta-feira só terá competição masculina. As 24 baterias da fase inicial rolaram na quarta-feira e o paulista Diego Santos comemorou a primeira vitória. Três baianos disputaram o segundo confronto do dia e o surfista local da Praia do Forte, Bernardo Lopes, derrotou até o tricampeão brasileiro que por muitos anos representou o país na divisão de elite do surfe mundial, Peterson Rosa. O paranaense ficou com a segunda vaga e foi completar a bateria de estréia de Adriano de Souza, com o baiano Bruno Galini e Diego Santos.

Alguns gringos também avançaram, como o veterano Richie Collins, californiano que popularizou a manobra `floater´, venceu a primeira etapa da Era WCT inaugurada em 1992 e está voltando a disputar o WQS nesse ano. Outros baianos também se classificaram nos primeiros duelos da quarta-feira. Entre eles, Moreno Almeida passou na disputa vencida pelo cearense Messias Félix e Wilson Nora liderou quase toda a sua bateria, mas foi superado nos últimos segundos pelo carioca João Gutemberg. Nora conhece muito bem as ondas de Papa Gente e é uma das apostas da Bahia para vencer o Surf ECO Festival.

“Eu venho muito surfar aqui, adoro esse pico e pena que hoje o vento está muito forte dificultando um pouco a formação das ondas, mas acredito que esse campeonato ainda vai dar muito o que falar quando mudar um pouco o vento e as ondas ficarem perfeitas”, acredita Wilson Nora, que falou mais da condição do mar em Papa Gente. “A direita está começando a formar, acho que na maré cheia vai ficar bem melhor, a esquerda agora está com muita correnteza, mas tende a melhorar com a enchida da maré, enfim, o vento está trazendo o swell e tem muita ondulação na bancada, mas a condição está boa para o campeonato”.

Wilson Nora confessou ter ficado até surpreso com a confirmação do Surf ECO Festival na Praia do Forte, devido à proteção ambiental de todo o lugar escolhido para o evento. “È preciso parabenizar um cara que está por trás de tudo isso, o Fabiano Prado, que nunca aparece, mas foi ele quem viabilizou o campeonato na Costa do Sauípe nos dois últimos anos e trouxe esse pra cá agora. Tentou primeiro fazer uma parceria com o resort Iberostar, depois com o pessoal da Praia do Forte, a burocracia é muito grande por aqui ser uma Área de Proteção Ambiental (APA), mas deu tudo certo, a onda tem tudo para melhorar e o evento vai ser um sucesso com certeza. Só torço para que algum baiano vença e tomara que seja eu né!”


SEGUNDA FASE MASCULINA (10 primeiras baterias do dia) – os dois primeiros de cada bateria são os cabeças-de-chave:

01: Adriano de Souza (SP), Bruno Galini (BA), Diego Santos (SP), Peterson Rosa (PR)
02: Renato Galvão (SP), Odirlei Coutinho (SP), Michel Roque (CE), Bernardo Lopes (BA)
03: Dane Gudauskas (EUA), Justin Mujica (PRT), Messias Félix (CE), Wilson Nora (BA)
04: Greg Emslie (AFR), Danilo Costa (RN), Moreno Almeida (BA), João Gutemberg (RJ)
05: Hizunomê Bettero (SP), Marco Polo (SC), Bruno Rodrigues (PE), Marco Fernandez (BA)
06: Warwick Wright (AFR), Leandro Bastos (RJ), Chris Waring (EUA), Wiggolly Dantas (SP)
07: Damien Fahrenfort (AFR), Fábio Gouveia (PB), Jano Belo (PB), Greg Cordeiro (SC)
08: Shaun Cansdell (AUS), Heitor Pereira (SP), Ernesto Nunes (PE), Péricles Dimitri (PR)
09: Raoni Monteiro (RJ), Paulo Moura (PE), Tomas Hermes (SC), Alan Donato (PE)
10: Nathaniel Curran (EUA), Victor Ribas (RJ), Matt King (EUA), Denis Tihara (BA)

Confira as fotos do evento aqui


Por João Carvalho

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Hizu assume liderança do WQS

Nesta quinta-feira, o paulista Hizunomê Bettero garantiu provisoriamente a liderança do WQS, divisão de acesso do circuito mundial.

Com a participação no Billabong Surf Eco Festival, Hizu ultrapassa o norte-americano Patrick Gudauskas, que vinha na ponta do tour desde o início do ano.

Para carimbar a primeira posição em grande estilo, o surfista de Ubatuba estreou com vitória na Praia do Forte (BA), palco da etapa de nível 5 estrelas.

Em ondas de meio metro e formação prejudicada pelo vento Leste, Hizunomê somou 6.83 e 5.67 para derrotar o catarinense Marco Polo (2o), o baiano Marco Fernandez e o pernambucano Bruno Rodrigues.

"A vala aqui é muito boa, pena que está ventando. Se o vento parar, vai ficar irado porque a bancada é alucinante", diz Hizunomê.

"Quero me dar bem aqui e também na etapa do Guarujá, na próxima semana, para melhorar minha pontuação. Acho que se eu vencer uma dessas etapas eu garanto a classificação ao WCT, revela o paulista.

Os surfistas baianos seguem caindo no Billabong Surf Eco Festival. Depois das eliminações de Bruno Galini e Bernardo Lopes nas primeiras baterias do dia, Wilson Nora, Moreno Lélis e Marco Fernandez deram adeus à competição nas baterias seguintes.

Agora, as únicas esperanças são Dennis Tihara, Márcio Leal, Leonan Nunes, Leandro Alberto, Alandreson Martins Armando Daltro e Flávio Costa, escalados nas próximas baterias da prova.

Por Ader Oliveira
Foto arquivo: Daniel Smorigo

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Nescau, energia que dá gosto em Maresias

Após o fim das baterias do sábado do SuperSurf em Maresias, aconteceu a Nescau Xpression Session em ondas de boa formação. A bateria especial de manobras radicais reuniu cerca de 20 surfistas que levantaram vôo em busca do prêmio de R$ 10 mil.

Diversos surfistas arriscaram as manobras mais alucinantes na bateria que durou quarenta minutos, entre eles, Marcelo Trekinho, Guga Arruda. Mas entre os finalistas foram escolhidos os cearenses Márcio Farney e Itim Silva e o gaúcho Daison Pereira. Farney, que atingiu o recorde de pontos da temporada – 18.10 pontos – contra o catarinense Pedro Norberto na repescagem, entrou para o páreo com uma rabetada, jogando muita água. Já os demais finalistas voaram em busca dos votos dos juízes.
Pela votação unânime, o super cheque o co-patrinador foi para Itim Silva que deu um aéreo que arrancou aplausos da galera que lotou a praia para assistir a bateria. “Vou usar o dinheiro para poder pagar as inscrições dos WQS no Brasil” comemorou o campeão ao receber a notícia.
Além da Nescau Xpression Session, o co-patrocinador montou uma estrutura ao lado do palanque principal, onde a diversão rolou solta. O Bungee Trampolim garantiu a brincadeira de crianças e adultos que se arriscaram para dar os saltos mais altos. Nescau também ofereceu Nescau pronto e chapéus para todos que estiveram presentes na praia de Maresias.

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Okdok Paulista de Surf

Depois da 1ª etapa na Praia de Maresias, em São Sebastião, o Okdok Paulista de Surf terá a 2ª etapa realizada na praia da Itamambuca, em Ubatuba, nos dias 5 e 6 de julho. Estarão em disputa as categorias Open, Master (acima dos 35 anos), Longboard e Feminina, sendo que nessas duas últimas, também serão disputadas as finais da etapa de abertura.

Com o mar com condições difíceis em Maresias, a organização optou por transferir as semifinais e finais das duas categorias, por questão de segurança. No caso das meninas, pela preocupação em enfrentar, principalmente, a rebentação, e para o long pelo risco de quebra dos pranchões.

"No sábado, iniciaremos com as decisões de Maresias e, sem intervalos, começamos a 2ª etapa. Teremos um acréscimo só de uma hora e quarenta minutos", informou o diretor técnico do evento, Marcos Bukão.

Na etapa inicial, as vitórias foram definidas com grandes apresentações. Com uma nota 10, Emerson Silva, de Guarujá, venceu na Open, e com um tubo valendo 9,9, Alexandre Miranda, de Ubatuba, garantiu o título na Master.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O primeiro dia do WQS na Bahia

A categoria feminina inaugurou o Surf ECO Festival na paradisíaca Praia do Forte, em Mata de São João, no litoral norte da Bahia. A terça-feira ficou toda reservada para definir as quartas-de-final das meninas e o primeiro destaque nas boas ondas de 1 metro de altura no fundo de coral de Papa Gente foi a brasileira Jacqueline Silva. Todas as competidoras foram divididas em doze baterias e a catarinense registrou os primeiros recordes do campeonato, recebendo a maior nota – 9,77 – no maior placar da primeira fase – 17,17 pontos de 20 possíveis. As classificadas ainda entrariam no mar duas vezes para tentar avançar para as quartas-de-final que estão previstas para serem realizadas no sábado. Na quarta, quinta e sexta-feira só terá competição masculina e tudo indica que as ondas começam a subir já a partir de hoje.

No primeiro dia do Surf ECO Festival, as séries tinham 1 metro de altura e apresentavam boa formação para a estréia das meninas na Praia do Forte. A primeira vitória foi conquistada pela paraibana Diana Cristina, que no início da tarde manteve a invencibilidade na segunda fase. “Estou muito feliz por ter começado bem. O mar está um pouco difícil, mas consegui achar duas ondas nas baterias para vencer”, falou a índia paraibana da Tribo Potiguara apontada como uma das maiores revelações dos últimos tempos no surfe feminino brasileiro, que nunca tinha competido em praia com fundo de coral no Brasil.

“É um pouco estranho, mas tem boas ondas e o pico é show, muito bonito”, elogiou Tininha, como Diana Cristina é mais conhecida. Já o primeiro sufoco quem passou foi a francesa Lee Ann Curren, filha do tricampeão mundial da década de 80, Tom Curren. Ela quebrou sua prancha, perdeu muito tempo para trocar o equipamento andando com cuidado pelo recife de corais e ainda assim conseguiu se classificar na bateria. “Ainda bem que eu peguei uma onda boa antes de quebrar a prancha, pois demorei bastante para pegar outra por causa dos corais que tem que ter cuidado para não cortar o pé. Estou feliz porque essa é a primeira vez que eu passo para a fase das 24 atletas numa etapa importante do WQS”, falou Lee Ann Curren

Brasileiras do WCT- Em seguida estrearam no Surf ECO Festival as duas representantes do Brasil na elite do WCT. A primeira delas foi a número 3 do mundo no ano passado, a cearense Silvana Lima. “Estou feliz em estar voltando a competir, pois passou uns três meses já sem competição nenhuma, a próxima etapa do WCT é só em agosto, então resolvi correr esses WQS para ganhar ritmo de competição de novo. Eu já conhecia a Praia do Forte e fiquei muito feliz quando soube que o campeonato ia ser aqui, porque esse lugar é show e vai ser bom para a galera de fora saber que tem fundo de pedra no Brasil com boas ondas também”, elogiou Silvana Lima.

Já a catarinense Jacqueline Silva deu um verdadeiro show surfando uma onda espetacular que valeu a maior nota do primeiro dia – 9,77 – e também registrou outro recorde de 17,27 pontos para o Surf ECO Festival. “Não poderia ter uma estréia melhor. Hoje nem está o melhor dia de ondas, a formação está bem difícil até, mas já estou dois dias surfando direto aqui e tive a felicidade de pegar as ondas boas na bateria. A prancha está boa e essa estréia foi resultado do meu esforço, pois venho treinando bastante em Floripa depois que voltei da Austrália para poder dar uma recuperada, porque não comecei bem a temporada e espero que a virada seja nesse campeonato”, falou a atual campeã mundial do WQS, Jacqueline Silva.

Ataque de Tubarão - Outra atração do Surf ECO Festival é a havaiana Bethany Hamilton, que teve o seu braço esquerdo arrancado num ataque de tubarão em 2003 na ilha de Maui, porém não gosta de falar disso, só da sua participação nas competições. E ela está bem próxima da zona de classificação para o WCT, em nono lugar no ranking do WQS que indica seis surfistas para completar a elite mundial feminina. Em sua estréia na Bahia, passou em segundo lugar para a segunda fase, atrás da catarinense Gabriela Leite.

“Eu estou bem confortável aqui por já ser acostumada a surfar em praias com fundo de coral ou pedra, então fiquei tranqüila e ainda bem que passei a bateria”, falou a havaiana, que prefere não falar ainda de classificação para o WCT. “Procuro não projetar muito no futuro e só me concentrar em cada onda, cada bateria, cada campeonato, então agora só estou me preocupando em dar o melhor de mim nessa etapa”.

Hoje, entra na água a categoria masculina e as primeiras baterias serão marcadas por duelos exclusivamente brasileiros!

Confira ao vivo as baterias do WQS na paradisíaca Praia do Forte

Resultados da terceira fase da categoria feminina

01:Diana Cristina (BRA),Silvana Lima (BRA),Rosane Hodge (ZAF)
02:Claire Bevilacqua (AUS),Paige Hareb (NZL),Jacqueline Silva(BRA)
03:Alana Blanchard (HAW),Rebecca Woods (AUS), Airini Mason (NZL)
04:Claudia Goncalves (BRA),Monik Santos (BRA),Sally Fitzgibbons (AUS)

Por João Carvalho - Adaptações Mariana Pieroni.
Foto: Daniel Smorigo

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terça-feira, 17 de junho de 2008

Surf no Furação

Não façam isso em casa! O surfista no vídeo abaixo pega uma onda no meio de uma tempestade, provavelmente um furação, mas não tente fazer isso, primeiro tem que ver se você surfa o mesmo que você pensa que surfa.

Veja o vídeo e me diga se ele não é um louco:

Israel Salas leva a melhor no Circuito de Bodyboarding

Nos dias 14 e 15 de junho, a praia de Armação foi palco da Copa Gênesis, 1ª etapa do Circuito Cobra D’agua de Bodyboarding 2008, evento válido como primeira etapa do Circuito Baiano Profissional e segunda etapa do Circuito Baiano Amador.

Com uma estrutura impecável, os atletas puderam conduzir seus trabalhos com mais harmonia e o que o grande público presente pode conferir, foram manobras aéreas, tubos e muitas notas 10 unânimes ao longo da competição. A Escola Gênesis e a FEBEB prometeram e cumpriram, houve área reservada para atletas, com segurança, alimentação e água, premiação boa e excelente organização.

“A base está sendo montada, pouco a pouco estamos solidificando o Bodyboarding no estado. Os próximos passos estão sendo dados na busca por um relacionamento mais estreito com o governo do estado e com a prefeitura de Salvador. Nosso circuito atualmente é realizado com 100% de verba privada e inscrições de atletas, quando os governos estiverem junto conosco, poderemos ampliar significativamente os horizontes”. Relatou Fátimo Cerqueira, presidente da FEBEB.

Grandes nomes do cenário nacional e internacional desfilaram nas areias de Armação, um privilégio para poucos circuitos estaduais do país. Os campeões brasileiros amadores Bernardo Puertas, Vinícius Alvim e Renê Xavier não avançaram para as quartas de final homem X homem, prova do alto nível encontrado ao longo da competição.

A expectativa era grande para Uri Valadão, atual líder do ranking mundial e Israel Salas, melhor baiano no circuito brasileiro profissional em 2008. Uri foi o campeão baiano profissional em 2007, enquanto que Israel foi o vice. Esse resultado de ranking somente permitiria que ambos se encontrassem na grande final. E foi o que aconteceu, com exibições de arrancar gritos e aplausos do grande público presente, Uri Valadão “o baiano voador” e Israel “Air” Salas eliminaram seus adversários um a um, prometendo o grande show de Bodyboarding que estava por vir.

Na grande final, com muita fluidez e garra, Israel imprimiu um ritmo forte, somando duas notas excelentes. Uri teve que correr atrás do prejuízo e com uma bela direita surfada, garantiu também sua primeira nota excelente. Ambos surfaram outras ondas fortes, mas ao “soar o gongo”, prevaleceu a determinação de Israel, que desde o início da competição parecia não buscar outra posição que não fosse à de campeão.

“Acho que ele (Israel) mereceu a vitória. Quebrou muito e está de parabéns” disse Uri, que elogiou bastante a competição. "O evento foi irado, teve uma excelente estrutura e reuniu muita gente na praia. O Márcio Torres (vice-presidente da FEBEB) está de parabéns pelo sucesso da etapa e tenho certeza que as coisas vão melhorar cada vez mais", concluiu o talentoso bodyboarder.

Nas categorias amadoras, quem esteve na praia pôde perceber que o futuro do Bodyboarding baiano está garantido. É difícil perceber a diferença entre os atletas da categoria amador (aberta) e os que competiam na categoria Júnior (até 18 anos). Em duas etapas realizadas, alguns nomes surgem com grande força, prometendo engrossar ainda mais o caldo na categoria profissional em 2009. Everton Muniz, Cristiano Navarro, Antônio Silva, Marcos Paulo, Tiago Sousa, Adaílton Júnior e David Borges se alternam nos pódios das duas categorias, está realmente difícil uma previsão de quem serão os campeões no final do ano.

Nessa etapa, Adaílton Júnior subiu no mais alto degrau do pódio na categoria júnior, assim como Tiago Sousa na amador, Juliana Dourado na Open Feminino e Rômulo Ornelas na master (acima dos 30 anos).

No final da competição, ainda houve tempo para a realização de uma “expression Session”, bateria de exibição onde vence quem executa a melhor manobra. E o grande vencedor foi o atleta profissional de Ilhéus, Douglas Machado.

Confira as próximas etapas:
* 13 de julho 2ª Etapa do Circuito Ballax de Bodyboarding válida como 3ª etapa do circuito baiano amador – Praia de Jardim de Alah.
* 13 e 14 de setembro 2ª etapa do Circuito Cobra D’agua de Bodyboarding válida como 4ª etapa do baiano amador e 2ª etapa do baiano profissional.

Resultados:

Profissional:
1 – Israel Salas
2 – Uri Valadão
3 – Alfredo Valinas
3 – Lucas Queiroz

Amador:
1 – Tiago Sousa
2 – Marcos Paulo
3 – Everton Muniz
4 – Antônio Silva

Open Feminino:
1 – Juliana Dourado
2 – Tatiane Meneses
3 – Gabriela Rocha
4 – Nina Tainá
5 – Karla Denise

Júnior:
1 – Adaílton Júnior
2 – Arnaldo Neto
3 – Everton Muniz
4 – Tiago Sousa

Master:
1 – Romulo Ornelas
2 – Jefferson Villas Boas
3 – Reinaldo César
4 – Alan Pimentel

Para ver mais fotos do evento clique aqui

Por Alan Abreu

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Termina 16ª etapa do WQS nas Ilhas Maldivas

O havaiano Kekoa Bacalso foi o vencedor da 16ª etapa do WQS de surf masculino, realizada nas Ilhas Maldivas. O título foi decidido em uma decisão havaiana contra Dustin Barca, que foi o responsável pela eliminação do carioca Leonardo Neves.

Na bateria final, Dustin largou na frente com uma nota 8,17, mas Kekoa faturou a etapa nas duas últimas apresentações, com notas 9,0 e 8,87, fechando o placar em 17,87 x 14,50 pontos.

Mesmo barrado nas semifinais, o carioca Leo Neves foi o destaque da competição. Ele tirou uma nota máxima e ainda foi o recordista absoluto de somatória, com 18,83 pontos.

Na semifinal, o carioca perdeu para o vice-campeão da etapa. Dustin começou com notas 8,5, 7,0 e 7,4 nas primeiras ondas. Só na quarta tentativa Leo surfou a primeira onda boa dele que valeu uma nota 8,0, diminuindo a desvantagem para 7,91 pontos. A onda da virada veio, mas os juízes deram m 7,17 e o placar foi encerrado em 15,90 x 15,17 pontos.

Agora o WQS vem ao Brasil para mais duas etapas. A primeira será realizada na Praia do Forte, na Bahia, entre os dias 16 e 22. Logo depois, começa a disputa do Local Motion Guarujá Surf Pro, entre os dias 24 e 29, na praia de Pitangueiras, no Guarujá.

Ranking do WQS de surf masculino

1: Patrick Gudauskas (EUA) - 7.894 pontos
2: Austin Ware (EUA) - 7.838
3: Hizunomê Bettero (BRA-SP) - 7.500
4: Sunny Garcia (HAV) - 7.215
5: Kekoa Bacalso (HAV) - 7.162
6: David Weare (AFR) - 7.113
7: Brett Simpson (EUA) - 7.075
8: Drew Courtney (AUS) - 6.731
9: Nathan Yeomans (EUA) - 6.706
10: Nathan Hedge (AUS) - 6.594
11: Adam Robertson (AUS) - 6.525
12: Adam Melling (AUS) - 6.450
13: Rhys Bombaci (AUS) - 6.375
14: Matt Wilkinson (AUS) - 6.363
15: Shaun Gossmann (AUS) - 6.338
17: Raoni Monteiro (RJ) - 6.250
25: Pedro Henrique (RJ) - 5.719
28: Pablo Paulino (CE) - 5.475
41: Jean da Silva (SC) - 5.000
46: Leonardo Neves (RJ) - 4.650
56: Bernardo Pigmeu (PE) - 4.375
66: Jihad Kohdr (PR) - 4.050
71: Yuri Sodré (RJ) - 3.938
75: Simão Romão (RJ) - 3.850
76: Adriano de Souza (SP) - 3.844
80: Renato Galvão (SP) - 3.700

Fonte

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