Segundo estudos do DHN (Departamento de Hidrografia e Navegação) da Marinha do Brasil, a Laje de Jaguaruna é um pouco maior do que um campo de futebol, sendo que a parte mais rasa mede 1.5 metros de profundidade, um grande obstáculo para a navegação.”
O farol de Santa Marta inaugurado em 1891 avisa sobre os perigos encontrados na Laje, emitindo uma luz vermelha indicada pela faixa com um alcance de 46 milhas para as embarcações que navegam na área de perigo. Segundo o curador do Museu da Cidade de Jaguaruna, antes da construção do farol em 1831, constatou-se o registro do naufrágio do navio Rio Pardo que levava a bordo a famosa Anita Garibaldi.
Profissionais de ondas grandes como Rodrigo Resende (campeão mundial no Hawaii), Zeca Scheffer, Everaldo “Pato”, João Capilé, Luis Roberto Formiga, Tissot, Romeu Bruno e Danilo Couto já procuraram o lugar para a prática do esporte. É fundamental técnica e planejamento para não haver imprevistos.
Para desafiar a força das ondas alem do investimento em equipamentos de segurança como coletes especiais, cabos, capacete e auxilio de resgate há a necessidade de uma licença da ATOW-INJ, Associação Tow-In de Jaguaruna. O órgão não só evita a procura desorientada pelo parcel como também monitora a área para períodos mais favoráveis ao esporte. Como a região pertence ao projeto de preservação da baleia franca a prática não regulamentada pela associação é caracterizada como crime ambiental.
Quer saber como chegar?
Veja um vídeo feito pela Mormaii nas ondas da laje em Jaguaruna:
Fontes Camera Surf, Jaguaruna.com e revista Nautica